Kyle Loza, executando o Electric Doom. Agora, Loza atravessa uma fase crucial: o bike flip o reafirmaria como uma das figuras mais inovadoras do FMXFoto: ESPN ImagesNo próximo sábado, noite de 15 de outubro, o Sam Boyd Stadium em Las Vegas transforma-se em palco para uma atração milionária, a Monster Energy Cup (MEC). Em jogo, a chance de embolsar um milhão de dólares, prêmio máximo de uma corrida que se propõe a fugir dos padrões convencionais. Paralelamente, o MEC promove uma competição Best Trick. E, de novo, o peculiar Kyle Loza converge os olhares à possibilidade de, então, aterrissar sua tão alardeada vertente experimental de manobra: o bike flip.
Recapitulando os últimos dois anos, o feito mais concreto de Loza se deu atraindo atenção para o que sua mente imaginativa e corpo franzino poderiam realizar. Expectativa até razoável, tendo em vista os momentos protagonizados nos X Games. Em 2007, ouro com o Volt, e 2008, com o Electric Death Doom. No ano seguinte, outra medalha de ouro no peito, porém, sem extasiar o público, repetindo a manobra que rendera a conquista anterior. E em razão de lesões, nas duas últimas edições sequer alinhou para a competição.
Clinton Moore, executando no Red Bull X-Fighters de Roma um Volt; tipo de rotação corporal iniciado por Kyle Loza. Caso concretizado, o bike flip irá se disseminar no FMX da mesma maneira?Foto: Jorg Mitter/Red BullAgora, afasta - ao menos temporariamente – os sinais que sua carreira estaria numa descendente.Loza retorna, mais uma vez, chamando a atenção, carregando a promessa de impulsionar o avanço do freestyle motocross. Pessoalmente, trata-se de uma fase decisiva. Um terceiro fiasco dificilmente será aceitável, especialmente, numa prova moldada às suas características, mobilizada por seu principal patrocinador. Kyle Loza pousa como nome principal em ação, e além dele a organização do MEC divulgou Mark Monea, Jackson Strong, Cameron Sinclair e Taka Higashino entre os competidores.
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